quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Minha primeira vez...

A visão fica turva
as pernas amolecem
as mão tremem
você senta pra tomar um pouco de ar
começa a pensar no que fez de errado
você se sente a pior pessoa do mundo
as coisas perdem o sentido
eu não matei ninguém
eu peguei uma DP
FILHO DA PUTA DO PROFESSOR, EU ESTUDEI PRA CARALHO!!!
tudo em vão, caso tivesse levado nas coxas, eu teria passado.
Na puc quanto mais você se esforça, mais você se fode.
Pelo menos, comigo foi assim. sempre foi!
Já diria maranha: cansei 2008
Já diria o gota: tô que se foda!
AGORA EU DIGO:
VAI TOMAR NO MEIO DO SEU CU 2008!



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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Pó para cu pó

Eu achava que já tinha visto de tudo.
Daniella me mostrou que não, confiram:

http://www.youtube.com/watch?v=op3HZtYb4oo

Acho que a Ivete Sangalo pode se aposentar em paz...
Indico esse vídeo ao amigo Fabio Assunção


Morri!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Quem ama o feio, bonito lhe parece, ou é mais feio ainda

Esses dias eu parei em frente a uma banca de revistas e me deparei com uma capa que dizia mais ou menos o seguinte:
"Atrizes de rede Globo brigam pelo amor de Paulinho Vilhena
"
Ou seja, Tarcisio Meira chora todo dia e Antonio Fagundes bloqueou todo mundo no Msn só de raiva.
Mas aí, vejo na internet a seguinte "notícia":
"Claudia Jimenez dá selinho em Paulo Vilhena na festa da ex"
Primeiro, achei ter lido errado, podia ter sido a Mariana Ximenes sei lá. Mas não, realmente foi essa" Fera ae" ( já diria o Faustão).
Bom se foi uma briga mesmo, eu acho que a Claudia Jimenez sentou em cima das concorrentes, ou então o Paulinho Vilhena tá andando muito com o Fábio Assunção.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eu voltei (não que isso vá mudar a sua vida)







Para quem achava que o blog morreu....



BRINKS, ELE TÁ MAIS VIVÃO QUE JESUS NA PÁSCOA!


Pretendo competir com as bobagens postadas no soma, o blog mais acessado de Sousas e região.
Não esperem de mim textos elaborados nem o uso do português na sua forma mais correta, eu adoto gírias desconhecidas e texto sem nexo.
Nesse exato momento em que acontece a ressurreição do blog, tem gente tomando fumada na aula de aplicado de online. COMOFAS OMG!

terça-feira, 25 de março de 2008

Eu estive lá




No auge de seus 66 anos e sorrindo mais que o habitual, Bob Dylan subiu no palco do Via Funchal as 22 horas, com uma pontualidade quase britânica, apesar de ser um exemplar raro da música folk dos Estados Unidos.
Vestido todo de preto, com um chapéu de abas retas, muito semelhante ao usado na capa do LP “Desire” (1976), Dylan tocou o primeiro hit da noite, Leopard-Skin Hat-Pill Box. Com a costumeira voz rouca e arranjos totalmente diferentes das versões originais, a música não permitia um fácil reconhecimento.
É bom ressaltar: há um bom tempo Dylan já não usa os arranjos convencionais em suas músicas mais conhecidas. Em cada turnê, são tocadas de formas diferentes, o que causa uma estranheza inicial nos ouvintes, que, sentados em suas cadeiras, entram em euforia após finalmente reconhecer a música que está sendo reinventada.
O show foi, literalmente, para poucos: além da reconstrução das próprias músicas, Dylan fez o público gastar um bom dinheiro no ingresso, que variava de 250 a 900 reais. Só não se decepcionou aquele que realmente compreende a obra de mais de 40 anos do compositor.
As duas canções seguintes mal foram percebidas pelo público, que ainda esperava algum hino. It Ain’t Me, Baby, de 1964 e I’ll Be Your Baby Tonight de 67, causaram apenas alguns gritos abafados por outras tantas palmas. O show animou quando o cantor tocou Masters of War, considerada por muitos – e negada por Dylan – como um hino dos direitos civis da década de 60. As inevitáveis músicas do último trabalho, Modern Times, considerado pela revista Billboard como o melhor álbum de 2006 tomaram corpo quando Dylan acampou na frente do teclado, onde ficaria até o fim do show. Entre elas, vale destacar Spirit On The Water e When the Deals goes Down, executadas com perfeição pela banda de apoio.Outros clássicos ainda foram tocadas, como Highway 61 Revisited e Stuck Inside a Mobile. Dylan causou surpresa quando tocou Things Have Changed, música ganhadora do Oscar em 1997, rilha sonora do filme Garotos Incríveis, dirigido por Curtis Hanson e estrelado por Michael Douglas e Robert Downey Jr. O refrão, “People are crazy and times are strange, I'm locked in tight, I'm out of range I used to care but - things have changed” foi cantada em alguns cantos do Via Funchal, mas nada comparado a música que fecharia essa primeira parte do show. Like a Rolling Stone, que já rendeu gritos de revolta (“Judas! Traidor!”) ao ser tocada em guitarras elétricas pela primeira vez no The Royal Albert Hall em Londres, comoveu o público paulista, que levantou das mesas para cantar um dos maiores sucessos de sua carreira. Após o êxtase, foi dada uma pausa na apresentação. Cinco minutos de silêncio foram interrompidos por alguns gritos de “Bob Dylan! Bob Dylan!”. Toda a banda estava voltando ao palco. Após apresentar cada integrante, Thunder On The Mountain, som country que lembra as raízes da música norte-americana, e também é a música de abertura do último cd do compositor.
E para fechar a primeira noite de apresentação no país após mais de dez anos, Dylan contrariou as expectativas criadas em torno de Blowin in the Wind, uma de suas músicas mais famosas, e tocou All Along The Watchtower, que também fez sucesso na voz e na guitarra do lendário Jimi Hendrix. A canção fechou a primeira apresentação da turnê Never Ending Tour no Brasil.
O repertório do show percorreu as diversas fases e faces de Dylan, que poderão ser vistas no filme que estréia ainda em março no Brasil, “Não Estou Lá”, do diretor Todd Haynes. No longa-metragem, Bob Dylan é interpretado por sete atores e atrizes que encarnam o cantor em diversas fases de sua vida. E por mais variadas que essas faces tenham sido, ao menos por uma noite, São Paulo pode ver que o bardo da música folk, apesar da idade, se divertiu como criança.