Isso é fato.
No final das mais de duas horas de filme, é certo que Val Kilmer encontrou o índio que possuia o corpo de Jim Morrison durantes os shows do Doors e assim também pode encarnar o maior poeta cantor do século passado.
Só assim para explicar o quão impressionante é a "interpretação" dele.
O filme da enfoque principalmente ao lado chapado e psicótico de Morrison, e deixa passar a oportunidade de mostrar sua genialidade poética, o que na época do lançamento do filme, chateou os remanecentes da banda (leia-se: Ray Manzarek, John Densmore e Robby Krieger).
A obra de Oliver Stone mostra como a banda se conheceu na metade dos anos 60, no auge do calor californiano. É claro que o personagem principal é o REI LAGARTO ( como Jim Morrison se auto-intitulava), e seus casos, entre eles Nico (que se apresentava juntamente com a banda Velvet Underground), uma jornalista ligada a bruxaria que o fez beber sangue certa vez, e seu amor eterno, Pamela.
Alguns fatos históricos da banda são retratados, como as duas vezes em que Jim foi preso (uma por desafiar um policial em cima do palco e outra por mostrar o "membro"), o encontro com o artista plástico ( e também produtor do Velvet) Andy Warhol, que presenteia Morrison com um telefone dourado, que segundo ele, tinha ligação direta com Deus.
O filme viaja entre o ápice e o fundo do poço, mostrando o vocalista se afundando em drogas e bebidas.
Talvez o modo como a história foi contada não seja assim tão impressionante, porém, o que Val Kilmer fez, é assustador (reza a lenda que durante as filmagens o ator não atendia quando o chamavam pelo seu nome, apenas quando diziam Jim) além de ter cantado as músicas do filme, o ator encarna o frontman do Doors de uma forma que em certo ponto do filme, faz esquecer que aquilo é um filme, e mais parecem imagens dos bastidores da vida do cantor.
De certa forma, Kilmer levou a sério a frase que cunhou o nome da banda:" se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem como realmente é, infinito".
* demorei tanto tempo pra ver o filme que a tietagem foi inevitável.
No final das mais de duas horas de filme, é certo que Val Kilmer encontrou o índio que possuia o corpo de Jim Morrison durantes os shows do Doors e assim também pode encarnar o maior poeta cantor do século passado.
Só assim para explicar o quão impressionante é a "interpretação" dele.
O filme da enfoque principalmente ao lado chapado e psicótico de Morrison, e deixa passar a oportunidade de mostrar sua genialidade poética, o que na época do lançamento do filme, chateou os remanecentes da banda (leia-se: Ray Manzarek, John Densmore e Robby Krieger).
A obra de Oliver Stone mostra como a banda se conheceu na metade dos anos 60, no auge do calor californiano. É claro que o personagem principal é o REI LAGARTO ( como Jim Morrison se auto-intitulava), e seus casos, entre eles Nico (que se apresentava juntamente com a banda Velvet Underground), uma jornalista ligada a bruxaria que o fez beber sangue certa vez, e seu amor eterno, Pamela.
Alguns fatos históricos da banda são retratados, como as duas vezes em que Jim foi preso (uma por desafiar um policial em cima do palco e outra por mostrar o "membro"), o encontro com o artista plástico ( e também produtor do Velvet) Andy Warhol, que presenteia Morrison com um telefone dourado, que segundo ele, tinha ligação direta com Deus.
O filme viaja entre o ápice e o fundo do poço, mostrando o vocalista se afundando em drogas e bebidas.
Talvez o modo como a história foi contada não seja assim tão impressionante, porém, o que Val Kilmer fez, é assustador (reza a lenda que durante as filmagens o ator não atendia quando o chamavam pelo seu nome, apenas quando diziam Jim) além de ter cantado as músicas do filme, o ator encarna o frontman do Doors de uma forma que em certo ponto do filme, faz esquecer que aquilo é um filme, e mais parecem imagens dos bastidores da vida do cantor.
De certa forma, Kilmer levou a sério a frase que cunhou o nome da banda:" se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria ao homem como realmente é, infinito".
* demorei tanto tempo pra ver o filme que a tietagem foi inevitável.